quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Eagle-Eye Cherry volta ao Brasil com canção inspirada em Paris Hilton

Músico se apresenta em São Paulo (17), no Rio de Janeiro (18) e em Salvador (19).
Sueco traz na bagagem músicas inéditas que serão incluídas em seu novo disco.














O Brasil será o primeiro país a ouvir as músicas novas do cantor e compositor Eagle-Eye Cherry, sueco filho do trompetista de jazz Don Cherry e irmão da cantora Neneh Cherry, que se apresenta nesta quinta (17) em São Paulo, passando em seguida pelo Rio de Janeiro (18) e por Salvador (19), onde ficará de férias por uma semana antes de voltar aos “negócios” - como ele mesmo diz em entrevista por telefone ao
G1.

“Vai ser divertido, porque estou levando um naipe de metais para as apresentações, e isso muda bastante a sonoridade, dá uma perspectiva nova para as minhas músicas”, conta. “A idéia é mostrar composições dos meus três álbuns e tocar algumas faixas novas também”, diz Eagle-Eye, referindo-se ao seu quarto disco de estúdio, ainda sem título – e forte candidato a virar DVD em 2008. “O nome é sempre a última coisa que eu decido. Talvez eu descubra quando estiver no Brasil”, anima-se.

“Quanto à sonoridade, ainda sou eu, acompanhado de bateria, baixo e guitarra. Muitas canções estão mais diretas. As letras versam sobre diferentes histórias.” Uma das mais interessantes promete ser a faixa “The itch”. “É uma música que fala sobre garotas de Hollywood, como Paris Hilton”, diz. “Pessoas com muito dinheiro e nada para fazer. Está entre as faixas que quero mostrar nos shows.”

O percussionista Sebastian Notini, que está morando no Brasil, vai fazer uma participação. “Ele não ensaiou com a gente, vai ser só improviso”, avisa o músico. “O festival no Rio vai ter muitos artistas brasileiros, então vai ser legal se alguém mais vier tocar com a gente. Não estou muito por dentro do que está acontecendo na cena brasileira atual, e vai ser empolgante sair pra conhecer gente nova.”

“Ouvi aquele som do Ben Harper com a Vanessa da Mata e gostei bastante”, comenta. “É uma bela canção. Eu gosto quando pessoas de diferentes partes do mundo se juntam. Nem sempre funciona, mas quando dá certo o resultado é interessante.”

Analisando a trajetória musical de uma década, o músico se espanta. “De um lado, parece que foi ontem. De outro, parece que foram 30 anos. Foi uma jornada fantástica - pude tocar, viajar, gravar discos, conhecer gente”, pondera.

“Fazer o sucesso que fiz com o primeiro álbum foi totalmente inesperado, porque deixei Nova York, voltei pra Suécia, me foquei em fazer um disco e depois comecei a viajar pelo mundo. De 1997 a 2004 não fiz mais turnês. Esta é a primeira vez que comecei a sentir que quero sair de novo, por isso os shows no Brasil vão ser muito especiais.”

São Paulo
Quando: quinta (17), às 21h30
Onde: Via Funchal, Rua Funchal, 65, V. Olímpia, tel. (11) 3188-4148 / (11) 3897-4456
Quanto: R$ 140 (pista e mezanino) e R$ 200 (camarote)

Rio de Janeiro
Quando: sexta (18)

Salvador
Quando: sábado (19)

Fonte: G1 Música

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