Desconhecido entre os adultos e idolatrados pelos adolescentes, o grupo britânico McFly desembarcou no Brasil para quatro shows no País. Após uma apresentação em Curitiba, no Paraná, a banda fará dois shows no Via Funchal, nesta quarta e quinta-feira, e encerra sua passagem por aqui na sexta no Rio de Janeiro, no Vivo Rio. Em entrevista ao Terra, o guitarrista e vocalista Tom Fletcher falou sobre as expectativas sobre a vinda ao Brasil, a surpresa com o número de fãs e a importância da Internet no sucesso do grupo.
"Nós tocamos em Curitiba e foi incrível. Definitivamente foi muito mais do que esperávamos, tivemos uma noite ótima. Não acreditamos quantos fãs tínhamos aqui", disse Fletcher, que se surpreendeu com o assédio sofrido ao chegar no Brasil. "Recebemos muita mensagens pela Internet, sabíamos que tínhamos alguns fãs por aqui, mas não tantos. É inacreditável, mas finalmente tivemos chance de vir aqui para vê-los, estamos muito animados", completou.
Parte da nova geração que usou a Internet para dar o primeiro salto como banda, fenômeno parecido com o que há no Brasil, o vocalista enaltece o espaço que a banda conquistou com estes recursos. "Se não fosse a Internet, não teríamos nenhum desses fãs. Esse é a única fonte de informação que eles têm para saber algo da gente. Até agora aparecemos pouco na TV ou na mídia em geral. Recebemos mensagens de pessoas do Brasil, Japão, toda Europa, América. É surpreendente", explica. ´
Além desta postura sobre a Internet, que lembram os grupos independentes brasileiros, o McFly também deixou sua gravadora para fundar seu próprio selo, a Super Records. "Para nós é mais fácil, temos muita sorte e muitos fãs. Já temos algum sucesso no Reino Unido e temos dinheiro suficiente para nos manter como banda. Nós sentimos que poderíamos fazer algo melhor se fossemos independentes", explica.
Já com uma fama mais consolidada no Reino Unido, Tom crê que a banda possa desfrutar o momento sem sentir a pressão que há da mídia local. "Tentamos não pensar nisso. Só tentamos fazer a melhor música que há, temos fãs incríveis", diz.
Com influências que vão de bandas clássicas como Queen, Cream e Beach Boys até Taking Back Sunday e Green Day, o vocalista acredita que essa mistura seja positiva para a sonoridade que busca o McFly. "Acho importante que a música seja uma mistura de todas as bandas que gostamos e que você possa ouvir essas influências no álbum. Essas coisas fluem direto quando estamos gravando", conta.
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